![]() |
| Foto: Divulgação/Redes Sociais |
O ataque ocorreu por volta das 18h45 (horário local), 4h45 no horário de Brasília, quando os serviços de emergência começaram a receber as primeiras ligações. A colina que dá acesso à praia, local popular entre banhistas e turistas, ficou coberta por pertences abandonados por quem fugiu, incluindo um carrinho de bebê, segundo relato de um jornalista da agência de notícias AFP no local.
Testemunhas descreveram cenas de pânico. "Ouvimos os tiros. Foi chocante; parecia que foram dez minutos de 'bang, bang, bang'. Parecia uma arma potente", disse Camilo Díaz, um estudante chileno de 25 anos que estava no local. O turista britânico Timothy Brant-Coles afirmou à AFP ter visto "dois agressores vestidos de preto com fuzis semiautomáticos". Outra testemunha, Harry Wilson, morador local de 30 anos, disse ao jornal Sydney Morning Herald que viu "pelo menos dez pessoas no chão e sangue por toda parte".
A polícia de Nova Gales do Sul confirmou que pessoas feridas foram levadas para diversos hospitais. Em um comunicado, a força informou que "diversos objetos suspeitos encontrados nas proximidades estão sendo examinados por agentes especializados e uma zona de isolamento foi estabelecida".
O ataque aconteceu em um dia em que um evento chamado "Chanukah by the Sea" estava programado na praia para celebrar o feriado judaico do Hanukkah. O presidente israelense, Isaac Herzog, classificou o episódio como "cruel contra judeus" e pediu às autoridades australianas que intensifiquem sua luta contra o antissemitismo. Na mesma linha, o chefe da Associação Judaica da Austrália, Robert Gregory, disse à AFP que o ataque foi "uma tragédia, mas completamente previsível", denunciando o governo por "não tomar medidas adequadas para proteger a comunidade judaica".

Postar um comentário
Comentários ofensivos, preconceituosos e descriminatórios podem ser removidos pelos nossos administradores.