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Imagem Ilustrativa |
As fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife causaram ao menos seis mortes nos últimos dias. Entre as vítimas, estão uma mãe e sua filha, que faleceram após um deslizamento de barreira no Córrego da Bica, bairro do Passarinho, na Zona Norte da capital. O incidente ocorreu na última quinta-feira (6). Além disso, uma mulher morreu eletrocutada no município de Paulista na noite anterior.
A prefeitura do Recife confirmou a tragédia envolvendo mãe e filha. Segundo informações, o deslizamento atingiu uma residência térrea de dois andares, e as vítimas estavam no quarto, próximo à área da encosta, no momento do ocorrido. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas as mulheres não resistiram.
No mesmo período, um homem morreu em um alagamento no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. Outras duas vítimas fatais foram registradas: uma no bairro da Estância e outra no município de Camaragibe. Testemunhas relataram que ambos foram arrastados pela correnteza de canais transbordados, mas as circunstâncias exatas ainda não foram detalhadas.
Diante do alto volume de chuvas, a prefeitura do Recife mantém o estágio de “alerta máximo”. O prefeito João Campos informou que o acumulado de precipitação já ultrapassou 187 milímetros em apenas 24 horas, superando a média esperada para todo o mês de fevereiro.
Mais de 100 pessoas precisaram deixar suas casas devido a alagamentos. A prefeitura disponibilizou abrigos temporários para as famílias desabrigadas, enquanto outras cidades da região, como Jaboatão dos Guararapes e Paulista, também registraram desalojamentos.
A situação também afetou o abastecimento de água. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) precisou suspender o fornecimento em áreas de morro de sete municípios: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Camaragibe e Goiana.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e mantém equipes de plantão para atender emergências relacionadas às chuvas. As autoridades reforçam o alerta para que a população evite áreas de risco e siga as recomendações oficiais para minimizar os impactos da instabilidade climática na região.