A terapeuta Maria Lúcia, natural de Santa Cruz do Capibaribe, emocionou os presentes durante uma formatura em São Paulo com a declamação de sua poesia autoral intitulada "Mulher Nordestina". Publicada em suas redes sociais, a obra é um relato sensível da própria jornada no curso de psicanálise, desde os primeiros passos, marcados pela angústia e incerteza, até o reconhecimento do propósito maior de acolher e cuidar de almas.
O poema traça um paralelo entre os desafios acadêmicos e a descoberta de uma vocação profunda, exaltando a união entre ciência, fé e missão. Em versos que alternam simplicidade e profundidade, Maria Lúcia compartilha o medo de não saber por onde começar, o peso dos estágios, a responsabilidade diante dos pacientes e, sobretudo, a força de persistir.
Um dos momentos mais tocantes do texto é quando ela narra o reencontro com a mentora Ângela Sirino, a quem atribui um papel transformador em sua trajetória: “Pra entender que o propósito dela na sua vida / É fazer você crescer”.
Com autenticidade e raízes firmes na cultura nordestina, a poesia de Maria Lúcia se tornou símbolo de empoderamento, fé e superação, aplaudida de pé e recebida com orgulho por quem enxerga, nas entrelinhas, a beleza de transformar a dor em missão e o conhecimento em acolhimento.
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