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| Imagem Ilustrativa. Foto: Divulgação/Agência Brasil |
Segundo o CNJ e o Banco Central (BC), que também se manifestou sobre o caso, foram acessadas informações como:
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Nome do titular;
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Chave Pix;
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Nome da instituição financeira;
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Número da agência;
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Número da conta bancária.
Os órgãos esclareceram que não houve exposição de dados sensíveis, como senhas, saldos, movimentações bancárias ou quaisquer informações protegidas por sigilo bancário. As informações vazadas são de natureza exclusivamente cadastral e não permitem movimentação financeira ou acesso às contas.
O CNJ informou que a falha foi rapidamente corrigida, e que está adotando as providências cabíveis para apurar o incidente. O Sisbajud é a plataforma que substituiu o BacenJud, permitindo a comunicação entre o Poder Judiciário e o sistema financeiro para cumprimento de decisões judiciais, como bloqueios de bens de devedores.
Canal de consulta e segurança
Para que os cidadãos possam verificar se foram afetados, o CNJ irá disponibilizar um canal exclusivo de consulta por meio de seu site oficial: www.cnj.jus.br. O órgão ressaltou que não fará qualquer tipo de contato por telefone, mensagens, e-mail ou SMS, reforçando que qualquer abordagem fora desse canal deve ser considerada suspeita.
Transparência
O Banco Central informou que, embora a legislação não exija a divulgação do caso, dada a natureza dos dados e o baixo impacto potencial, optou por comunicar o incidente em atenção ao princípio da transparência. Em breve, mais informações serão incluídas na página oficial do BC dedicada a registros de exposições e vazamentos de dados relacionados ao sistema Pix.
A recomendação é que os cidadãos mantenham a atenção a possíveis tentativas de golpe utilizando informações cadastrais e não compartilhem dados sensíveis fora dos canais oficiais.

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