Superlua acontece hoje, nesta quarta (05) e poderá ser observado em Santa Cruz do Capibaribe e região

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 Moradores de Santa Cruz do Capibaribe e de todo o interior de Pernambuco terão a oportunidade de observar, nesta quarta-feira (5), a maior Superlua do ano. Este será o segundo dos três fenômenos previstos para 2025, com a última Superlua ocorrendo em dezembro.

Embora o termo tenha se popularizado, a expressão “Superlua” não é oficialmente utilizada pela astronomia. O conceito foi introduzido em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle e, posteriormente, adotado por parte da imprensa e de divulgadores científicos. Na prática, a Superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, momento em que o satélite está mais próximo da Terra em sua órbita.

Nessa condição, a Lua pode parecer ligeiramente maior e mais brilhante do que o habitual. Segundo Marlon Tenório, da Associação Astronômica de Arcoverde, no Sertão, a Superlua de hoje é considerada a mais expressiva do ano e poderá ser observada a partir das 18h, dependendo das condições climáticas.

Não é necessário nenhum equipamento para acompanhar o fenômeno. A recomendação é apenas buscar locais abertos, com pouca iluminação artificial, o que favorece a visibilidade.

Superlua x Lua Cheia: entenda a diferença

• A Lua cheia é um evento astronômico bem definido, que ocorre em um instante específico, quando a face iluminada se encontra totalmente voltada para a Terra.

• Já a Superlua é um termo de uso popular, empregado quando a Lua cheia acontece próxima ao perigeu, tornando-a até cerca de 8% maior e mais brilhante aos olhos humanos.

Mesmo que a diferença seja sutil, a percepção costuma ser mais intensa no nascimento da Lua, quando está próxima ao horizonte.

Calendário de Superluas em 2025

De acordo com o Observatório Nacional, haverá três Superluas neste ano:

• 6 de outubro (já ocorrida)

• 5 de novembro (observável nesta quarta-feira)

• 4 de dezembro (última do ano)

A expectativa é de que o fenômeno atraia curiosos e apreciadores do céu noturno, especialmente em regiões do interior onde a poluição luminosa é menor, favorecendo uma visão mais limpa do astro.