Secretário Marcelo Kumaru rebate críticas sobre instalação de caixa d’água no Cemitério velho

Foto: Divulgação/Redes Sociais

O secretário de Serviços Públicos de Santa Cruz do Capibaribe, Marcelo Kumaru, se pronunciou nesta quinta-feira (30) a respeito das críticas envolvendo a instalação de uma caixa d’água em anexo ao Cemitério Municipal São Judas Tadeu, conhecido como “Cemitério Velho”. A estrutura, construída nos últimos dias, gerou debates entre moradores e representantes da oposição local.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Kumaru afirmou que o reservatório foi instalado com o objetivo de atender à população que costuma enfrentar dificuldades para obter água durante o Dia de Finados. Segundo ele, a ação buscava oferecer mais conforto e praticidade às famílias que visitam o cemitério para limpar e cuidar dos túmulos de entes queridos.

“Todo mundo sabe da dificuldade que é, especialmente no Dia de Finados, para as pessoas conseguirem água. Antigamente, era preciso carregar baldes nas mãos ou pagar carroças puxadas por animais, o que gerava sujeira e sofrimento”, explicou o secretário.

Marcelo Kumaru atribuiu as críticas à atuação da oposição política do município, classificando-as como “infundadas” e “motivadas por interesses eleitorais”. O gestor ressaltou que a responsabilidade pela iniciativa é integralmente sua e destacou que o reservatório foi erguido para atender a uma demanda antiga da comunidade.

Ainda durante o vídeo, o secretário mostrou que a estrutura começou a ser desmontada após a repercussão, mas afirmou que muitos moradores e trabalhadores do local pediram a manutenção da caixa d’água.

“As pessoas nos pediram, pelo amor de Deus, para deixar a caixa aqui. Ela facilitaria muito a vida de quem trabalha no cemitério e depende de água para limpar os túmulos”, disse.

Kumaru informou que a permanência do reservatório será avaliada até a próxima segunda-feira (3), quando a prefeitura decidirá se a estrutura será mantida ou retirada definitivamente.

“Vamos deixar provisoriamente até segunda-feira e, a partir daí, tomar uma decisão. Peço que as pessoas pensem em quem realmente precisa, nem todos podem pagar por caminhões-pipa ou carroças de água”, concluiu.

O caso segue repercutindo entre moradores da cidade, que dividem opiniões sobre a instalação do equipamento no local.