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Foto: Divulgação |
A C&M é uma das companhias autorizadas pelo Banco Central a operar com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo transações por meio do Pix. Após a identificação do ataque, o Banco Central determinou o desligamento imediato dos acessos da empresa como medida preventiva.
De acordo com as investigações iniciais, os criminosos teriam invadido contas reservas de pelo menos seis instituições financeiras. Os valores subtraídos foram rapidamente convertidos em criptomoedas, como Bitcoin e USDT (Tether), com o objetivo de dificultar o rastreamento.
Entre os bancos atingidos, o BMP confirmou ter sido uma das vítimas, mas informou que nenhuma conta de cliente foi comprometida. A instituição também assegurou que possui capacidade financeira para cobrir os prejuízos.
Apesar da sofisticação do golpe, a conversão para criptomoedas pode representar um ponto favorável à investigação. As transações em blockchain, embora descentralizadas, são públicas e rastreáveis, o que poderá auxiliar a Polícia Civil de São Paulo no trabalho de identificação dos responsáveis.
As autoridades continuam apurando a extensão do ataque e monitoram os desdobramentos em colaboração com o setor de tecnologia e segurança cibernética.
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