Trump assina nova medida que restringe entrada de viajantes de 12 países nos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma nova diretriz que impõe severas restrições à entrada de cidadãos provenientes de 12 países. A medida, segundo o governo norte-americano, visa reforçar a segurança nacional diante do que classificou como ameaças associadas a "terroristas estrangeiros".

Conforme divulgado pela imprensa internacional, o bloqueio total se aplica a viajantes de 12 nações: Afeganistão, Mianmar, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Já cidadãos de outros sete países – Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela – terão a entrada parcialmente restrita.

Trump justificou a decisão afirmando que os países listados apresentam problemas como presença significativa de grupos terroristas, falta de cooperação com autoridades consulares norte-americanas, registros criminais precários e taxas elevadas de permanência irregular. "Não permitiremos que entrem em nosso país pessoas que queiram nos fazer mal", declarou o ex-presidente em vídeo divulgado nas redes sociais. Ele também sinalizou que a lista poderá ser revista e ampliada futuramente.

A nova diretriz entrará em vigor no dia 9 de junho. Os vistos emitidos antes dessa data, no entanto, permanecerão válidos.

A política remete à polêmica proibição de entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana implementada por Trump em seu primeiro mandato, em 2018, e posteriormente revogada por Joe Biden em 2021, que classificou a iniciativa como "uma mancha na consciência nacional".

Para ilustrar a urgência das novas medidas, Trump citou um ataque ocorrido recentemente em Boulder, no Colorado, onde um homem teria lançado uma bomba de gasolina contra manifestantes pró-Israel.

A proposta marca um retorno à retórica de endurecimento migratório que caracterizou os anos anteriores da administração Trump, reforçando sua plataforma de campanha para as eleições presidenciais de 2024.