Advogado e ex-militar se acorrenta em frente à sede da ONU em Brasília alegando perseguição por parte da Marinha

Foto: Divulgação/Redes Sociais

O advogado e cabo reformado da Marinha, Adriano Carvalho da Rocha, protagonizou um protesto nesta terça-feira (24), ao se acorrentar nos portões da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), localizada no Setor de Embaixadas Norte, em Brasília. A ação teve como objetivo chamar atenção para denúncias que ele afirma estar tentando tornar públicas sobre o ambiente nas Forças Armadas.

Rocha foi preso em janeiro deste ano, após realizar transmissões ao vivo em seu perfil no Instagram, diretamente das instalações do 1º Distrito Naval da Marinha, no Rio de Janeiro. Desde então, afirma estar sendo alvo de perseguição por parte da corporação e diz temer por sua vida.

Em meio ao protesto, o advogado declarou que busca uma audiência com o ministro da Defesa, José Múcio, para apresentar relatos sobre supostas irregularidades que ocorrem nas Forças Armadas. “Quero explicar ao ministro o que acontece nas Forças Armadas e tudo aquilo que eu estou sofrendo. Preciso de proteção do Estado porque corro risco”, disse, sem detalhar as ameaças que alega estar sofrendo.

O manifestante também mencionou que teria denunciado crimes sexuais e casos de tortura supostamente ocorridos no ambiente militar. No local do protesto, ele carregava um cartaz com os dizeres: "Advogado corre risco de ser assassinado".

Até o momento, nem o Ministério da Defesa nem a Organização das Nações Unidas se pronunciaram oficialmente sobre a manifestação. O caso segue repercutindo, especialmente entre grupos que acompanham denúncias internas nas forças militares.

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