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Imagem Ilustrativa |
A maior parte da geração vem da geração própria, com 37,6 GW instalados em telhados e quintais de cinco milhões de imóveis. O restante, 17,6 GW, corresponde a grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A energia solar já representa 22,2% da matriz elétrica do país, tornando-se a segunda maior fonte de geração. Desde 2012, o setor fotovoltaico gerou mais de 1,6 milhão de empregos verdes, atraiu R$ 251,1 bilhões em investimentos e contribuiu com R$ 78 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.
Além do impacto econômico, a energia solar evitou a emissão de 66,6 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²), fortalecendo seu papel na sustentabilidade ambiental.
A geração própria de energia solar está presente em mais de 5,5 mil municípios. Os estados com maior número de imóveis abastecidos por essa tecnologia são:
- Minas Gerais – 900 mil imóveis
- São Paulo – 756 mil imóveis
- Rio Grande do Sul – 468 mil imóveis
Apesar do crescimento acelerado, a Absolar aponta desafios como cancelamentos de projetos pelas distribuidoras, entraves na conexão de pequenos sistemas e a falta de ressarcimento aos empreendedores pelos cortes de geração renovável.
A entidade defende a aprovação do Projeto de Lei que institui o Programa Renda Básica Energética (Rebe) e atualiza o marco legal da microgeração e minigeração distribuída (Lei 14.300/2022), garantindo mais segurança ao setor.
Com o avanço das políticas e investimentos, a energia solar deve seguir como um dos principais vetores da transição energética no Brasil.
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