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Imagem Ilustrativa |
A crescente busca por métodos rápidos para perda de peso tem levado muitas pessoas a recorrerem a esses medicamentos. No entanto, apesar da eficácia observada em alguns casos, o uso dessas substâncias exige cautela devido aos riscos e efeitos colaterais associados.
Entre os efeitos adversos mais comuns estão distúrbios gastrointestinais, como náusea, vômito, diarreia e constipação, além de alterações no apetite que nem sempre resultam na perda de peso esperada. Alguns medicamentos atuam diretamente no sistema nervoso central, podendo causar insônia, ansiedade e até dependência química. Além disso, há relatos de aumento da pressão arterial e interferência na absorção de vitaminas e minerais essenciais ao organismo. Outro fator preocupante é o efeito rebote, quando a interrupção do uso pode levar ao reganho de peso, muitas vezes ultrapassando o peso inicial do paciente.
A professora Gesika Assunção, do curso de Nutrição da Wyden, reforça a necessidade de acompanhamento médico e de uma abordagem multidisciplinar para garantir a segurança dos pacientes. "O uso de medicamentos para emagrecimento deve ser sempre indicado e monitorado por um médico especialista, com suporte de uma equipe multiprofissional, incluindo nutricionista e endocrinologista, para assegurar a segurança e a qualidade de vida do paciente", afirma.
O uso indiscriminado desses medicamentos pode trazer consequências adversas, tornando essencial a adoção de mudanças no estilo de vida como alternativa mais segura e eficaz para o controle de peso a longo prazo. "Uma alimentação saudável e equilibrada, aliada à prática regular de atividades físicas e à ingestão hídrica adequada, pode proporcionar bons resultados e promover qualidade de vida sem a necessidade de recorrer a medicamentos que, apesar de auxiliarem no emagrecimento, podem representar riscos à saúde", ressalta Gesika.
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