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Ucrânia realiza ataque massivo contra cidades russas com mais de 200 mísseis e drones

Imagem Ilustrativa
Na manhã desta terça-feira (14), a Ucrânia realizou um "ataque massivo" contra diversas cidades russas, utilizando mais de 200 mísseis e drones. Segundo autoridades ucranianas, os alvos foram instalações estratégicas, como fábricas de armamentos, refinarias de petróleo e armazéns militares.

O ataque atingiu alvos em cidades como Engels, Saratov, Kazan, Bryansk e Tula. Entre os incidentes mais graves, um grande incêndio foi registrado em uma central de gás próximo à cidade de Kazan, na região do Tartaristão.

Além disso:

  • Fábricas foram danificadas em pelo menos três cidades.
  • Instalações industriais em Saratov e Engels sofreram impactos significativos.
  • Restrições de voo foram impostas em aeroportos de Kazan, Saratov, Penza, Ulyanovsk e Nizhnekamsk.
  • O governador de Bryansk confirmou que mísseis ucranianos atingiram a região, mas não detalhou o tipo de armamento utilizado.

Resposta russa:

Segundo canais russos, mais de 200 drones ucranianos e cinco mísseis balísticos ATACMS, fabricados nos Estados Unidos, foram interceptados pelas forças de defesa aérea.

Ainda não houve posicionamento oficial do Ministério da Defesa da Rússia. Contudo, relatos indicam que Moscou poderá intensificar o uso de seus mísseis hipersônicos "Oreshnik" em retaliação aos ataques ucranianos.

Escalada do conflito:

Simultaneamente, a Rússia lançou ataques aéreos em diversas regiões da Ucrânia, com a Força Aérea ucraniana afirmando ter interceptado 58 drones.

O conflito entre os dois países, iniciado com a invasão russa em 2022, continua a escalar, com ambos os lados utilizando armamentos avançados. Recentemente, a Ucrânia começou a empregar mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA e Storm Shadow britânicos, enquanto a Rússia lançou novos mísseis hipersônicos.

Repercussões internacionais

A guerra, que já deixou milhares de mortos e milhões de deslocados, tem gerado tensões globais. O presidente russo Vladimir Putin alertou para o risco de o conflito se transformar em uma guerra global, enquanto líderes internacionais, incluindo Donald Trump, têm pressionado por um cessar-fogo imediato.

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