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O ataque ocorreu após queimadas na região, o que provocou a fuga do animal da mata. A mulher apresentou os primeiros sintomas no dia 31 de dezembro e, dois dias depois, teve uma piora significativa. Atualmente, ela está sob ventilação mecânica e sedação profunda, com quadro neurológico grave de agitação e insuficiência respiratória. Apesar disso, segundo a médica Ana Flávia Campos, a paciente não apresenta sinais de infecção bacteriana secundária e continua sendo monitorada para possíveis complicações da doença.
A raiva é uma doença viral causada pelo gênero Lyssavirus e possui uma taxa de letalidade de 100%. Entre 2010 e 2024, o Brasil registrou 48 casos de raiva humana, sendo a maioria resultante de mordidas de morcegos (24 casos), seguido por cães (nove) e primatas não humanos (seis).
A Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação de animais domésticos e silvestres como medida de prevenção e orienta que qualquer pessoa atacada por um animal potencialmente transmissor busque imediatamente atendimento médico para avaliação e administração do soro e da vacina antirrábica.