Deputado estadual vai pedir investigação contra militares que rasgaram faixas de protesto contra Paulo Câmara

O caso aconteceu na edição do 'Pernambuco em Ação' em Santa Cruz do Capibaribe no último sábado (07)
Foto: Bruno Muniz (Agreg Imagem)
O deputado estadual Edílson Silva (PSOL) vai pedir ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) que seja investigado as atitudes de homens que estavam na pick-up da Casa Militar no último sábado em Santa Cruz do Capibaribe. A polêmica se deu após os homens terem rasgado e retirado faixas de protesto contra o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB).

O vídeo do momento em que os homens começam a retirada das faixas e jogam as mesmas no Rio Tapera, causou revolta em pessoas que organizavam o protesto e foi repercutido em todos os meios de comunicação do Estado.
“Isso não pode acontecer. Nós não podemos permitir que a Casa Militar se transforme numa polícia política do governador para intimidar aqueles que têm divergência com a política do governo”, afirmou Edilson. Em uma das representações, ele pede a Promotoria do Patrimônio Público para se posicionar se é uma das funções da Casa Militar fazer o confisco de material de propaganda e posicionamento político. “Vi com meus próprios olhos a forma como policiais à paisana estavam lá arrancando os cartazes”, disparou ainda.
PSB é só elogios: Deputados governistas evitaram responder às críticas de Edilson. Na mesma sessão, dois parlamentares do PSB usaram a tribuna para elogiar a passagem do governador pelo Agreste, numa tentativa de reagir à pesquisa do Instituto Uninassau que mostra 74% de rejeição ao governador.
“Para a nossa região, Paulo Câmara é, sem dúvida, o melhor governador da história. Quem for na região, não vai ver descaso. Vai ver ação do governo”, afirmou Diogo Moraes (PSB), de Santa Cruz do Capibaribe. “Como é que um gestor é ruim e nunca atrasou salário?”, questionou Laura Gomes (PSB), que tem base em Caruaru. Ela também disse que Paulo é o melhor governador para o Agreste.
Com informações do JC Online


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