Foto: Bruno Muniz (Arquivo do blog) |
Se olharmos para a atual conjuntura política da 'Capital da Sulanca', podemos dizer que o maior adversário de Edson Vieira (PSDB), em 02 de outubro, será justamente o próprio Edson.
Primeiro terá que administrar sua grande base aliada, desde a escolha do vice, até a composição da ou das chapas proporcionais. Depois terá que explicar para a população as promessas de campanha que não foram cumpridas. Entre elas: a distribuição de tablets para alunos da rede municipal; construção do novo hospital; construção do pátio de eventos, criação do bolsa família municipal, dentre outras. Além disso, ainda tem as denúncias que sobrevieram sobre o governo Vieira, que certamente serão usadas pela oposição, na campanha.
Do mesmo modo, o grande adversário da oposição, é ela mesma. Não existe consenso nem união no grupo. A escolha do vice não passará pelo candidato a prefeito, o que já poderá gerar problemas na campanha. Sabemos que enfrentar um candidato no poder, com uma imensa base de apoios, precisaria de uma oposição bem estruturada, com prefeito e vice sintonizados.
Outro fator, e talvez o mais negativo para a oposição, será a presença de José Augusto Maia (PTN), como um candidato sem registro. Atualmente Zé vem aparecendo mais que o pré-candidato, Fernando Aragão (PTB), além de chamar Edson para o debate, para a comparação de governos. Isso nos leva a crer que o ex-prefeito, se não for o candidato, irá ofuscar o escolhido. A presença de Zé ganhou força na semana passada com a aparição de muros pichados com emblemático “Volta Zé”.
Mesmo com filho Tallys Maia sendo confirmado como vice na chapa de oposição, não podemos esperar Zé empenhado em eleger Fernando para prefeito de Santa Cruz. Poderá lançar seu outro filho, Augusto Maia, para vereador e se fortalecer para tentar voltar à prefeitura em 2020.
E numa eventual vitória de Fernando, poderá se repetir o que aconteceu com Edson e Dimas. Ou pior, o que aconteceu com Dilma e Temer. A semelhança: Ambos são advogados.
Por: Marciel Aquino