Desencontro de informações gerou transtornos após acordo firmado entre comerciantes e membros da Sefaz

Em vídeo, presidente da AGTURCO-MA/PA confirma acordo com a Secretaria da Fazenda

Foto: Assessoria do Dep. Estadual Diogo Moraes - Divulgação

Um suposto desencontro de informações causou uma série de transtornos para os comerciantes e integrantes de excursões que fazem compras no Polo de Confecções, na última terça-feira (24). Após uma reunião com membros do Governo, da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e chefes de excursões, alguns comerciantes alegavam que os boatos que corriam em seus estados era de que o valor exigido pelas apreensões de carretas com confecções seriam relevados.

No acordo que os comerciantes fizeram com o Governo Estadual as multas seriam reduzidas e parceladas, porém não perdoadas. Em contato com alguns chefes de excursões locais, comerciantes com mercadorias apreendidas no estado exigiam que os mesmos entregassem os produtos sem fornecer nenhum valor para multa, entendendo assim que as cargas já haviam sido liberadas sem exigências de pagamentos.

Uma fala do deputado Diogo Moraes afirmando que tudo em relação as carretas com mercadorias estava resolvido pode ter causado todo o transtorno. O deputado estadual que viabilizou toda a reunião explicou em uma emissora de rádio que todo o impasse entre órgão do governo e os comerciantes já teria sido normalizado, se referindo ao problema com as carretas apreendidas em São Caetano, no Agreste.

''Diante da situação que ocorreu na semana passada - e isso não é nada especificamente para Santa Cruz ou Toritama - é uma operação que eles (A Sefaz) tem para transportadoras do estado e do Agreste como um todo, e que infelizmente aconteceu. De certa forma, diante dos avanços que já tivemos com a redução ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para quatrocentos, a extensão dos fábricos para os boxes - que foi alvo de reivindicações há cerca dois meses atrás.

Agora a gente se depara com esse problema novamente que é a questão da saída das mercadorias, onde as pessoas que são mais humildes e vendem na feira, de outra forma também vemos as pessoas que estão vindo comprar e que são em sua grande maioria sacoleiros humildes do interior do Maranhão, do interior do Pará, do Piauí, do Mato Grosso, da Bahia e que também não tem condições de prestar contas com notas fiscais que muitas vezes não podem receber.

Então se deparando com esse problema, nós detectamos e isso foi alvo de uma negociação que durou por mais de sete horas, onde nós entramos em um grande acordo com o Governo do Estado, com o Moda Center e especificamente com os representantes da associações e guias de excursões.

Primeiro nós resolvemos a situação com os caminhoneiros que estão aqui há dez dias, isso ai foi resolvido junto com a Secretaria da Fazenda'', disse Diogo Moraes em entrevista ao programa Rádio Debate, da rádio Polo FM.

Após a propagação da informação que os comerciantes teriam os seus veículos liberados, o boato da liberação sem o pagamento de multas causou muitos transtornos, já que os proprietários das mercadorias de outros estados exigiam a entrega das mesmas pelos chefes de excursões.

Em vídeo alguns chefes de excursões reclamaram da situação:

Também em vídeo a presidente da AGTURCO-MA/PA (Associação dos Guias de Turismo Comercial do Norte e Nordeste), Shill Souza, confirmou o acordo selado entre os comerciantes e ressaltou a participação do Moda Center Santa Cruz e também do deputado Diogo Moraes nas negociações.