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| Foto: Divulgação |
Novos trechos do depoimento prestado por Edson Claro Medeiros Júnior à Polícia Federal revelam acusações graves contra Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Ex-funcionário de Antunes, Edson relata que chegou a ser ameaçado de morte durante uma reunião convocada pela defesa do empresário, em junho deste ano.
Segundo o depoimento, registrado inicialmente na 23ª Delegacia de Polícia de São Paulo, no bairro de Perdizes, Antunes teria dito: “Se você não me entregar os aparelhos e abrir a boca, eu vou meter uma bala na sua cabeça.”
Além da ameaça, Edson Claro afirmou às autoridades que o “Careca do INSS” pagava uma mesada de R$ 300 mil a Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, Antunes também teria feito um repasse adicional de R$ 25 milhões, embora a CPMI que investiga o caso ainda não saiba precisar em qual moeda o montante teria sido pago.
De acordo com o depoente, ele atuava como diretor-executivo da empresa World Cannabis, supostamente investida por Antunes. No entanto, os documentos mostram que a empresa pertence ao próprio “Careca do INSS”, que detém 90% das cotas, em sociedade com seu filho, Romeu Carvalho Antunes, de 28 anos.
As declarações de Edson foram reforçadas posteriormente à PF, que agora analisa as circunstâncias dos repasses mencionados e da relação entre Antunes e Fábio Luís. Até o momento, não houve manifestação pública de Lulinha ou de seus representantes legais sobre as acusações.
As investigações seguem em andamento.

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