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| Foto: Divulgação |
Os principais representantes dos caminhoneiros afirmaram que não pretendem aderir à paralisação anunciada para esta quinta-feira (4). Segundo eles, o movimento tem caráter ideológico e não representa as demandas reais da categoria, podendo, inclusive, causar prejuízos diretos aos motoristas.
A convocação para a greve foi feita por Chicão Caminhoneiro, que se apresenta como representante da classe, e pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho. Este último é conhecido por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por suas críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
As lideranças consultadas afirmam que não houve diálogo prévio nem construção coletiva para justificar uma paralisação nacional. Segundo elas, movimentos desse tipo, quando organizados sem consenso, tendem a criar instabilidade e atritos internos entre os próprios profissionais.
Ainda de acordo com os representantes, o momento exige cautela, já que interrupções repentinas podem impactar o abastecimento e gerar consequências negativas ao trabalho diário dos caminhoneiros. As entidades reforçam que continuam abertas ao debate sobre pautas estruturais da categoria, mas descartam participação em atos que consideram dissociados das necessidades reais do setor.

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