![]() |
| Imagem Ilustrativa |
O índice, divulgado nesta quinta-feira, posiciona o México em quarto lugar, atrás apenas da Palestina, Mianmar e Síria, mantendo a mesma posição que ocupava em 2024. Brasil e Haiti aparecem na sétima e oitava colocações, respectivamente, enquanto o Equador ocupa a sexta posição, após uma ascensão de 36 posições no ranking em comparação com o ano anterior.
Segundo a ACLED, o aumento da violência é uma tendência comum em toda a América Latina, com seus piores efeitos sendo sentidos ao longo de 2025 nesses quatro países. No caso do Brasil e do Haiti, a situação é atribuída principalmente à atuação de gangues que disputam o controle de territórios, aproveitando-se, no Haiti, da constante instabilidade política.
O relatório destaca que, no México, o aumento dos incidentes violentos está ligado à guerra interna no Cartel de Sinaloa, iniciada após a prisão de um de seus líderes históricos, Ismael “El Mayo” Zambada, em julho de 2024. “Este conflito remodelou a dinâmica criminal em vários estados... e essa reorganização provavelmente continuará a alimentar a violência em novas áreas”, afirma a organização. Dados citados pela CNN em agosto indicam que o número de homicídios em Sinaloa aumentou 400% no ano seguinte à captura de Zambada.
A ACLED também ressalta a violência contra políticos e funcionários públicos no México, com 360 incidentes registrados no último ano. A organização sugere que essa violência é impulsionada por grupos criminosos que buscam controle local e pela competição política, citando como exemplo o assassinato do prefeito Carlos Manzo, de Uruapan, que havia denunciado a atuação de gangues.
RANKING ACLED 2025 (Países mais perigosos):
Palestina (estável)
Mianmar (estável)
Síria (estável)
México (estável)
Nigéria (estável)
Equador (subiu 36 posições)
Brasil (desceu 1 posição)
Haiti (subiu 3 posições)
Sudão (estável)
Paquistão (subiu 2 posições)

Postar um comentário
Comentários ofensivos, preconceituosos e descriminatórios podem ser removidos pelos nossos administradores.