Pai confessa matar filho de 11 anos em João Pessoa por não querer pagar pensão, diz polícia

 

Foto: Divulgação/Redes Sociais

A morte de uma criança de 11 anos, identificada como Arthur, gerou profunda comoção em todo o país. O menino, que era autista e possuía deficiência visual, foi encontrado sem vida no último sábado (1º), em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa (PB).

De acordo com a investigação, o pai da criança, Davi Piazza Pinto, confessou ter cometido o crime. Ele teria viajado de Florianópolis (SC) para João Pessoa, passado alguns dias com o filho e, em seguida, tirado sua vida por asfixia. O corpo foi localizado dentro de um saco plástico e parcialmente coberto por terra.

A Polícia Civil informou que o suspeito se apresentou às autoridades em Santa Catarina e declarou que teria agido motivado pela intenção de não continuar pagando a pensão alimentícia, no valor de R$ 1.800. Segundo o delegado Bruno Germano, responsável pela investigação, o acusado alegou estar endividado.

Declaração da polícia

O delegado Bruno Victor, que também acompanha o caso, relatou à imprensa:

“Ele ligou para a PM no 190, junto com a mãe, para se entregar. A polícia foi até a casa dele e, ao chegar, ele explicou que havia matado o filho no apartamento e, já sem vida, o levou e o enterrou. A motivação foi a pensão alimentícia. Disse que estava sufocado com dívidas e decidiu vir para cá, matar o menino e se livrar da obrigação financeira de pagar a pensão.”

Exames do Instituto de Medicina Legal (IML) confirmaram que a causa da morte foi asfixia. Davi Piazza Pinto foi preso e permanece à disposição da Justiça.

O caso repercute nacionalmente pela gravidade e pela motivação atribuída ao crime, reacendendo debates sobre proteção à infância, saúde mental e responsabilização parental.

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