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| Foto: Divulgação/Agência Brasil |
O prazo de 15 dias foi contado a partir da entrega da manifestação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator do caso. Conforme o rito processual, réus não colaboradores têm o direito de se manifestar por último.
As alegações finais constituem a última oportunidade de defesa antes do julgamento. Em regra, após essa etapa, o relator declara encerrada a instrução processual e encaminha o caso para julgamento. No STF, a expectativa é que esta primeira ação penal referente à tentativa de golpe seja apreciada até o fim de setembro.
O processo atinge integrantes do chamado núcleo 1, considerado o principal grupo da articulação, composto por militares e civis de alto escalão do governo à época.
Até o julgamento, as defesas ainda podem apresentar requerimentos, contestações ou solicitar a reabertura da fase de instrução, caso surjam novos elementos.
Eventuais prisões não seriam automáticas, havendo possibilidade de recursos. Militares e autoridades policiais têm direito à prisão especial, conforme o Código de Processo Penal.
Réus do núcleo 1:
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Jair Bolsonaro (capitão reformado, ex-presidente);
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Alexandre Ramagem (delegado da PF e deputado federal, ex-diretor da Abin);
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Almir Garnier (almirante, ex-comandante da Marinha);
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Anderson Torres (delegado da PF, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF);
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Augusto Heleno (general, ex-ministro do GSI);
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Paulo Sérgio Nogueira (general, ex-ministro da Defesa);
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Walter Braga Netto (general, ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente);
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Mauro Cid (tenente-coronel, delator e ex-ajudante de ordens).

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