Eleições de 2026 será marcada por grande ocupação em cima do muro — Por Bruno Muniz

Imagem ilustrativa - Gerada por inteligência artificial

Ainda falta mais de um ano para as eleições de 2026, mas uma característica dela já pode ser notada no meio político em diversas regiões do Brasil: a isenção. Em um cenário onde os políticos que ocupam o topo da cadeia de votos possuem lá suas rejeições, o apoio declarado cada vez mais tem se tornado uma opção deixada em segundo plano por aqueles que visam ocupar cargos menores.

Para muitos pré-candidatos, ter um posicionamento fechado com nomes que disputam os cargos presidenciais por exemplo é praticamente uma sentença de dividir o seu próprio eleitorado. E claro, diga-se de passagem esta é uma postura que a própria classe política criou quando lá atrás fomentou o popular "voto fechado", induzindo o eleitor a escolher nomes que compunham bases fechadas e impedindo que o mesmo fizesse escolhadas livres.

Estamos falando de um ano até o processo eleitoral de fato e já existem nomes que de antemão optaram por não tomarem partido, antecipando até mesmo um processo de desgaste que só viria meses adiante. Basicamente, a classe política com atuação menos ideológica tem interpretado que é melhor não inflamar uma base que não liga para quem não se posiciona do que cutucar uma parcela anti-isenção que eventualente fará barulho.

Uma coisa é certa, o risco é sim calculado pela maioria e não há qualquer dúvida que o lugar mais "tranquilo" de um debate permanece sendo em cima do muro.

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