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Foto: Divulgação/Redes Sociais |
Na madrugada desta sexta-feira (4), a Rússia lançou o maior ataque aéreo desde o início da guerra na Ucrânia, com 539 drones e 11 mísseis atingindo a capital Kiev, segundo autoridades ucranianas. O bombardeio deixou pelo menos 23 feridos, danificou cerca de 40 prédios residenciais, escolas, creches e infraestrutura ferroviária em seis dos dez distritos da cidade, que passou a noite sob sirenes de ataque aéreo e explosões.
O ataque ocorreu poucas horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversar por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma ligação que Trump classificou como decepcionante e sem avanços. O Kremlin informou que Putin reiterou que a Rússia não abrirá mão de seus objetivos na Ucrânia.
Moradores de Kiev buscaram abrigo em estações de metrô para se proteger dos ataques, que geraram uma densa fumaça sobre a cidade. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, qualificou a ofensiva como “deliberadamente massiva e cínica” e pediu maior pressão internacional contra Moscou, além de mais equipamentos de defesa aérea para Kiev.
Este bombardeio marca uma escalada na ofensiva russa, que tem aumentado a frequência e intensidade dos ataques aéreos desde o início do ano, mesmo após a suspensão temporária do envio de mísseis Patriot pelos EUA à Ucrânia.
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