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Apesar dos recentes ataques do presidente norte-americano Donald Trump ao sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, o Pix segue em expansão internacional. A mais recente novidade é sua adoção em larga escala nos Estados Unidos, por meio de uma parceria entre a gigante americana de pagamentos Verifone e a empresa brasileira PagBrasil.
Até então, o Pix nos EUA estava limitado a operações com chaves vinculadas a contas brasileiras. Com a nova integração, varejistas norte-americanos poderão aceitar Pix diretamente em suas maquininhas, permitindo que turistas brasileiros realizem pagamentos com a mesma facilidade que no Brasil.
O funcionamento será familiar ao público brasileiro: o lojista digita o valor da compra em dólares e a maquininha gera um QR Code em Pix. O consumidor visualiza o valor convertido automaticamente em reais, com IOF de 3,5% já incluso. A transação é finalizada em tempo real com a leitura do QR Code pelo aplicativo bancário do comprador.
A iniciativa busca reduzir custos e ampliar o leque de opções de pagamento para lojistas em destinos turísticos populares como Nova York e Flórida. Para os comerciantes, o Pix representa economia: enquanto o custo da operação internacional gira em torno de 2%, transações com cartão de crédito costumam custar entre 2% e 3%, acrescidas de tarifas fixas.
A Verifone, maior adquirente dos Estados Unidos, movimenta anualmente mais de US$ 8 trilhões e está presente em 75% dos maiores varejistas norte-americanos, com atuação em 165 países. Segundo Madhu Vasu, vice-presidente sênior da empresa, a chegada do Pix ao mercado americano representa um "divisor de águas" para o comércio em locais com grande fluxo de turistas brasileiros.
O avanço do Pix, mesmo diante de críticas políticas, reforça sua crescente aceitação global e sua posição como um dos sistemas de pagamento mais eficientes e acessíveis do mundo

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