Tensões entre agentes de trânsito e entregadores preocupa, alerta vereadora Jéssyca Cavalcanti

Foto: Divulgação/Redes Sociais

A vereadora Jéssyca Cavalcanti (Avante) manifestou grave preocupação quanto ao acirramento do conflito entre agentes de trânsito e entregadores de botijões de água e gás em Santa Cruz do Capibaribe. Durante entrevista a uma emissora de rádio local, a parlamentar classificou a situação como “iminente tragédia” e cobrou ação urgente do poder público municipal para evitar um desfecho mais grave.

Segundo Jéssyca, o clima de tensão, que se intensificou na última semana, já resultou em um episódio de vandalismo: uma viatura da Secretaria de Mobilidade Urbana foi incendiada enquanto estava estacionada em frente à sede da pasta. Ainda não há identificação oficial do autor, mas relatos indicam que o ato teria sido cometido por um motoqueiro envolvido nas recentes discussões com os agentes.

“É uma situação que está na iminência de um desastre em Santa Cruz do Capibaribe. Essa tragédia anunciada entre os agentes de trânsito e os carregadores de água e gás precisa ser mediada com urgência”, afirmou a vereadora.

Jéssyca relatou que tem mantido diálogo com representantes de ambas as partes, e que já procurou o secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Santos, além de outros parlamentares, em busca de uma solução para o impasse.

O embate envolve, de um lado, a insatisfação dos agentes de trânsito com a condução da situação pela gestão municipal e, de outro, as denúncias dos entregadores sobre abordagens consideradas excessivas. Alguns profissionais, inclusive, estariam cogitando paralisações e chegaram a mencionar a intenção de ir até as residências de agentes, o que aumentou a preocupação com a escalada do conflito.

“Ano passado tivemos um problema semelhante, e participei de uma reunião na Câmara com o então secretário Coronel Sena e representantes da categoria. Agora, o clima voltou a esquentar. Há entregadores dizendo que querem ir até as casas de agentes de trânsito. Isso é gravíssimo. O poder público precisa agir como poder que é e intervir nessa mediação. Se não houver ação, o desfecho pode ser catastrófico”, alertou.

A vereadora reiterou seu compromisso em intermediar o diálogo, mas destacou que a condução e resolução da crise é, prioritariamente, de responsabilidade da gestão municipal.

1 Comentários

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  1. Esses " Entregadores" só andam com motos velhas com parte elétrica em mau estado, andam pela contramão e ainda não são abilitados e ainda querem estar certos.

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