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Foto: Divulgação |
O deputado estadual Diogo Moraes (PSB) discordou publicamente do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão (PP), sobre uma suposta “divisão natural” no grupo Taboquinha em relação ao apoio político para o Governo de Pernambuco.
Durante entrevista, Fábio indicou que a pluralidade de posicionamentos dentro do grupo estaria entre os fatores que dificultam um alinhamento majoritário, citando a divisão de apoios entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), pré-candidato ao Palácio do Campo das Princesas.
Ao ser questionado sobre o tema, Diogo Moraes minimizou os efeitos da divergência e citou episódios anteriores em que o grupo manteve a coesão, mesmo com diferenças nas esferas estadual e federal.
Já tivemos momentos em que alguns votaram em Humberto [Costa] e outros em Eduardo Campos, e o grupo não se dividiu. Não vejo por esse caminho. Se isso fosse motivo para divisão, o grupo já teria se desfeito na última eleição, quando tive eleitores que votaram em Bolsonaro e não em Lula, declarou o parlamentar, reforçando seu apoio ao presidente petista.
A fala de Diogo ocorre no momento em que Fábio Aragão sinaliza apoio à reeleição da governadora Raquel Lyra, enquanto Diogo Moraes defende a pré-candidatura de João Campos ao governo estadual em 2026.
A divergência expõe diferentes estratégias dentro do grupo Taboquinha, mas, segundo o deputado, não representa necessariamente uma ruptura.
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