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Imagem Ilustrativa |
Os números não incluem trabalhadores domésticos sem carteira (4,3 milhões), servidores públicos em situação informal (2,8 milhões) nem empregadores que atuam sem CNPJ (816 mil), o que sugere um cenário ainda mais amplo de informalidade laboral.
Comparado ao mesmo período de 2024, houve um crescimento tanto em volume absoluto (eram 32,3 milhões) quanto na proporção em relação à força de trabalho (31,5%). O avanço da informalidade também se confirma em uma análise mais extensa: nos últimos cinco anos, o contingente cresceu cerca de 10%, considerando que, em 2020, somava 29,7 milhões.
O cenário destaca a precarização das relações de trabalho, marcada pelo aumento do subemprego, da informalidade e de formas contratuais instáveis, como a terceirização e o trabalho intermitente. Entre as categorias mais atingidas está o trabalho por meio de plataformas digitais, onde empresas contratam sem vínculos formais, processo conhecido como “plataformização do trabalho”.
O tema está entre as principais reivindicações das centrais sindicais brasileiras, que recentemente entregaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pauta da Classe Trabalhadora, documento que propõe medidas de proteção social e trabalhista frente à realidade do mercado atual.
A informalidade continua sendo um dos maiores desafios para o desenvolvimento sustentável do trabalho no Brasil, afetando a arrecadação previdenciária, os direitos trabalhistas e a estabilidade econômica de milhões de brasileiros.
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