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Foto: Divulgação |
Desde o início de seu segundo mandato, em janeiro deste ano, Trump vinha adotando uma postura mais conciliadora com o governo russo, inclusive conduzindo diálogos bilaterais com Moscou sem a participação formal de representantes ucranianos.
O ataque ocorreu durante a madrugada e envolveu mísseis e drones, que atingiram ao menos quatro bairros de Kiev, segundo Tymur Tkachenko, chefe da administração militar da cidade. O Serviço Estadual de Emergência da Ucrânia informou que 42 pessoas foram hospitalizadas e que equipes ainda trabalham na remoção de escombros.
Uma fonte militar local, citada pela agência Reuters, afirmou que um dos mísseis utilizados seria de origem norte-coreana, do modelo KN-23. Diversos incêndios foram registrados em edifícios residenciais, agravando o número de vítimas e danos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou duramente o ataque, chamando-o de "um dos mais absurdos" da guerra. Ele também acusou a Rússia de violar o cessar-fogo aéreo acordado em março no Mar Negro com os Estados Unidos. Zelensky anunciou o encurtamento de sua visita oficial à África do Sul para retornar à Ucrânia.
Do lado russo, o Kremlin afirmou que o cessar-fogo já expirou e que continuará com sua "operação militar para atingir alvos militares e adjacentes". Mesmo assim, o governo russo declarou que segue dialogando com os EUA em busca de um acordo de paz.
A escalada da violência reacende os alertas internacionais sobre a necessidade urgente de uma solução diplomática para o conflito. Enquanto os Estados Unidos insistem em conduzir negociações, a continuidade dos ataques ameaça a estabilidade da região e o avanço das tratativas de paz.
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