Pernambuco registra crescimento de 42,3% na abertura de pequenos negócios no primeiro trimestre de 2025

Imagem Ilustrativa
Pernambuco vem se destacando no cenário do empreendedorismo nacional. Entre janeiro e março deste ano, o estado registrou a abertura de 40.566 novos pequenos negócios, o que representa um crescimento de 42,3% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho supera a média nacional (33,4%) e posiciona Pernambuco como o terceiro estado do Nordeste com maior número absoluto de novos empreendimentos, ficando atrás apenas da Bahia (63.173) e do Ceará (42.441).

Os dados, divulgados pelo Sebrae Nacional, refletem uma tendência de fortalecimento do empreendedorismo por oportunidade, com destaque para a crescente busca por alternativas de renda estável e independente. Para o superintendente do Sebrae em Pernambuco, Murilo Guerra, o cenário é promissor. “O aumento de pequenos negócios e a redução do desemprego no estado são um sinal de que mais pessoas estão realmente optando por empreender, seja como renda principal ou complementar”, afirmou.

Apenas no mês de março, foram abertas 403.884 empresas de pequeno porte em todo o Brasil, representando 96,8% do total de 417.046 novos registros. No Nordeste, o mês somou 61.882 novos empreendimentos, o equivalente a 15,3% do total nacional. Seis estados da região figuram entre os dez com maior crescimento proporcional na abertura de empresas no trimestre.

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o Brasil alcançou 1.445.637 empresas abertas. Destas, 1.407.010 (97,3%) são de pequeno porte — sendo 77,7% microempreendedores individuais (MEIs), 18,4% microempresas (MEs) e 3,9% empresas de pequeno porte (EPPs).

Entre os setores que lideraram as aberturas em março, destacam-se:

  • Serviços: 63,7%

  • Comércio: 20,8%

  • Indústria da Transformação: 7,6%

No perfil das atividades, o transporte rodoviário de cargas liderou entre os MEIs (6,6%), enquanto, entre micro e pequenas empresas, o destaque foi para os serviços na área da saúde (exceto médicos e odontólogos), com 6% do total de novos registros.

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