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Foto: Divulgação |
Desde 2016, a organização SAVE Brasil realiza o monitoramento sistemático da espécie na Estação Ecológica de Murici, unidade de conservação localizada no estado de Alagoas. Criada em 2001, a estação abriga um dos últimos refúgios de Mata Atlântica preservada na região e é, atualmente, o habitat dos últimos exemplares remanescentes da choquinha.
Os especialistas da SAVE Brasil alertam que outras aves exclusivas da região já não resistiram às pressões ambientais e foram declaradas extintas, como o limpa-folha-do-nordeste, o gritador-do-nordeste e o caburé-de-pernambuco. O mutum-de-alagoas, outra espécie endêmica, sobrevive apenas em cativeiro, estando oficialmente extinto na natureza.
O declínio vertiginoso da choquinha-de-Alagoas é um reflexo das agressivas transformações sofridas pela Mata Atlântica, que, mesmo sendo um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta, é também um dos mais ameaçados.
A conservação da espécie demanda esforços urgentes e coordenados, uma vez que sua sobrevivência representa não apenas a preservação de um patrimônio natural, mas também a manutenção do equilíbrio ecológico da região.
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