Há uma década, no dia 12 de agosto de 2014, o Brasil ouviu as últimas palavras públicas do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que encerrou sua entrevista ao Jornal Nacional com a frase que se tornaria icônica: "Não vamos desistir do Brasil". Apenas algumas horas depois, no dia 13 de agosto, o país seria abalado pela trágica notícia de que Campos e outras seis pessoas perderam a vida em um acidente de avião, em Santos, São Paulo.
Eduardo Campos, à época candidato à Presidência da República pelo PSB, vinha de uma trajetória política promissora. Neto do ex-governador Miguel Arraes, uma das maiores figuras políticas de Pernambuco, Campos começou sua carreira política em 1990, quando foi eleito deputado estadual. Em 1994, ascendeu à Câmara dos Deputados, onde se destacou como líder do PSB.
A entrevista no Jornal Nacional foi parte de sua campanha presidencial, que buscava alcançar um novo patamar em sua carreira política. Campos era visto como uma renovação na política brasileira, defendendo mudanças e um olhar mais otimista para o futuro do país. Sua capacidade de liderança fez com que fosse considerado um dos candidatos mais promissores na corrida presidencial daquele ano.
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