O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revisou a sentença de Sarí Gaspar Corte Real, condenada a 8 anos e 6 meses de prisão pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva. Durante o julgamento de recursos, a pena foi reduzida para 7 anos em regime fechado pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte.
Miguel, um menino de 5 anos, faleceu após cair do 9º andar de um prédio em Tamandaré em 2020, enquanto estava sob os cuidados de Sarí, então primeira dama do município, que era patroa de sua mãe. Há possibilidade de recurso tanto por parte da defesa de Sarí quanto da família de Miguel, que podem apelar ao TJPE, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por fim, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os votos dos desembargadores resultaram na redução da pena, finalizando em 7 anos de prisão em regime fechado. O julgamento ocorreu na sede do TJPE, com a presença de Mirtes Renata, mãe de Miguel, sua avó e sua advogada, que buscaram o aumento da sentença e a retirada de menções culpabilizadoras. Sarí não compareceu, sendo representada por seu advogado, que não prestou declarações.