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Monique Medeiros mãe de Henry Borel retorna à prisão por decisão de Gilmar Mendes

Na manhã desta quinta-feira (06), a professora Monique Medeiros, acusada de participação na morte de seu filho, o menino Henry Borel, voltou para a prisão. Ela foi presa em sua casa na zona oeste da capital, por policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca).

Monique foi levada para a delegacia, onde permanecerá até ser encaminhada ao Instituto Médico Legal para realizar exames necessários para a entrada no sistema prisional. Posteriormente, será transferida para o presídio em Benfica para uma audiência de custódia. Em seguida, retornará ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, onde estava detida até ser liberada por decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, em agosto do ano passado.

O retorno de Monique à prisão foi determinado na noite de quarta-feira (05) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que acatou o parecer do subprocurador da República Juliano Baiocchi, sugerindo a revogação da liminar do ministro João Otávio de Noronha que havia determinado a soltura de Monique.

Segundo Baiocchi, existem indícios de que a acusada poderia atrapalhar as investigações. “Há elementos de comportamento da ré no curso do processo penal que indicam possível obstrução da instrução processual, tornando necessária a prisão preventiva da ré, devendo ser reformada a decisão do STJ”, argumentou o subprocurador da República.

A suspeita é de que a criança tenha sido agredida por Jairinho. O casal nega as acusações de violência contra o menino, alegando que Henry se machucou ao cair da cama onde dormia. O menino foi levado ao hospital na Barra da Tijuca, mas não resistiu.

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