Na comunicação a divergência é aceitável e por vezes, necessária. Nos dias atuais é difícil pensar em imprensa sem pensar em mais de um ponto de vista sobre diversas situações. Todavia, existem momentos em que o compromisso deve estar acima de qualquer posicionamento ou ideia pessoal, sobretudo quando há a eminente necessidade de se preservar a saúde e vida humana.
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Em Santa Cruz do Capibaribe, a emissora de rádio Polo FM tem apresentado uma programação voltada para a prevenção e combate do contágio pelo coronavírus, o Covid-19. Além dos conteúdos voltados para preservação da saúde, a empresa centrou os seus esforços em levar informação prezando pela recomendações dos governantes que neste momento recomendam quarentena.
Mesmo com locutores alinhados com o mesmo propósito, um dos principais comentaristas da Polo tem endossado um discurso de desconstrução do problema, além de minimizar, por vezes, a sua real gravidade. As falas de Hildo Teixeira não apenas ignoram a gravidade do problema, mas desinforma e prejudica a disseminação das informações que realmente são necessárias neste momento.
A conduta do locutor tem sido duramente criticada nas redes sociais, excepcionalmente por profissionais que atuam no segmento de saúde que entendem tais declarações como um desserviço à população.