Destaques Procon fiscaliza venda casada de guarda-sóis e cadeiras em praias de Pernambuco; modalidade é proibida por lei

Procon fiscaliza venda casada de guarda-sóis e cadeiras em praias de Pernambuco; modalidade é proibida por lei


Você sabia que cobrança de consumação mínima ou aluguel para usar barracas de praia é uma prática proibida por lei em Pernambuco? A equipe de reportagem da TV Jornal foi até a praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul, onde essa prática é bastante comum, e fez flagrantes desse tipo de cobrança. 

Foto: Divulgação

Quando não cobram uma taxa, os barraqueiros exigem um consumo mínimo no estabelecimento. Até o 10%, que é um valor opcional, é cobrado em alguns pontos. Para os banhistas, a situação é motivo de reclamação e constrangimento. O fato é que, apesar da fiscalização, a lei não está sendo respeitada.

O repórter Mário Oliveira se disfarçou de banhista e conversou com alguns barraqueiros na praia, que não sabiam que estavam sendo filmados. Eles condicionaram o não pagamento do aluguel das cadeiras à consumação de um petisco, no local.

“Você tem que comer um petisco, a partir de R$ 70. E aqui é o mais barato, tem barraca que vende um peixe por R$ 130”, afirmou uma comerciante.

“A intenção é ganhar mais”, disse outro vendedor, sobre a venda casada, prática também proibida, segundo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE). Em algumas barracas, a cobrança aparece nas letras miúdas do cardápio, uma estratégia dos barraqueiros.

Confira os seus direitos na praia

Todo banhista pode levar seu guarda-sol e sua cadeira

É permitido usar seus guarda-sóis e cadeiras. Comerciantes não podem impedir, nem recusar atendimento, caso você deseje consumir.

Ninguém é obrigado a consumir nas barracas

O consumidor precisa perguntar antes ao dono da barraca o quanto que ele cobra para a utilização das cadeiras, sem consumação. Se houver o consumo de alimentos e/ou bebidas, não se pode cobrar pela cadeira e guarda-sol. É proibida a existência da cobrança de consumo mínimo.

Venda casada é proibida

Ela acontece quando algum vendedor condiciona a venda de qualquer produto ou serviço ao consumo de outro.

Os 10% da taxa de serviço são opcionais

O consumidor que decide se paga ou não. 

As formas de pagamento devem estar presentes no cardápio

As muitas formas de pagamento e preços precisam estar afixados no cardápio ou no estabelecimento, visíveis ao consumidor.

Nota

A Prefeitura do Ipojuca, onde fica Porto de Galinhas, esclarece que os barraqueiros não estão autorizados, por nenhuma lei municipal, a condicionar o uso das cadeiras à cobrança de taxas de consumo. 

Eles podem, segundo a prefeitura, cobrar o aluguel das cadeiras e guarda-sóis, sem que isso configure a chamada “venda casada”, com o consumo dos produtos da barraca.

Fonte NE10

Bruno Muniz 16 jan 2020 - 13:10m

0 Comentários

Deixe uma resposta


João Januário Tecidos (Grande)
1Farma (Grande)
Valloriza / Jasfac
Total (Grande)
Novo Atacarejo (Grande)
APAE (Grande)
Mateus Assistência (Grande)
JCL (Grande)
Integra Mais (Grande)

Dra. Patrícia Queiroz (Grande)
Cabeça Gesso (Grande)
RC Tecidos (Grande)
Sistemax (Grande)
Moda Center (Grande)
Moura & Lima (Grande)
M Mestre Empreendimentos (Grande)
APAE (Grande)
Altas Horas Outlet (Grande)
Sam’s Sushi (Grande)