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Professores da Rede Municipal de Santa Cruz do Capibaribe afirmam que só retomam com aulas após pagamento de salários

Foto: Jairo Gomes Araújo
A relação dos professores com a gestão do prefeito Edson Vieira (PSDB) nunca foi das melhores. Repletos de entraves e exigências por parte da classe, os dois mandatos do prefeito tucano renderam muitos episódios e insatisfação por parte dos educadores.

Neste final de ano a situação voltou a ficar delicada entre a gestão e os professores, onde em movimentação ocorrida nas imediações da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, os educadores reforçaram uma nova interrupção das aulas.
Foto: Jairo Gomes Araújo
Um grupo de professores sentou com o secretário de educação, Joselito Pedro, que informou que os pagamentos devem ser realizados na terça-feira (10). Apesar da declaração, os professores afirmam que só irão retornar ao trabalho quando efetivamente os valores caírem em conta.
Foto: Jairo Gomes Araújo
O sindicato dos professores emitiu uma nota sobre o ocorrido, veja:
NOTA DO SINDUPROM 

Em mobilização marcada hoje às 9 da manhã em frente a prefeitura. Estiveram presentes um grupo de cerca de 70 professores para cobrar da gestão municipal as folhas de pagamento referente aos meses de janeiro à outubro de 2019, bem como solicitar o planejamento sobre o salário de dezembro e o décimo terceiro. 

A comissão do sindicato foi recebida por Klaine, Karla e Joselito, onde os mesmos fizeram explanações sobre o porquê dos salários de novembro também terem sido pagos de forma dividida e fora do prazo estabelecido por lei. Mais uma vez, a comissão frisou que não concordava com tal divisão e Karla justificou que prefeitura pode sim dividir o pagamento, desde que este seja feito a todos até o quinto dia útil, e que os atrasos ocorrem (e vão continuar ocorrendo este ano)  porque não se tem recursos suficientes para pagar a todos na data prevista por lei.

A comissão explicou que a não transparência dos recursos em não disponibilizar a folha de pagamento para análise, vem gerando situações extremamente desconfortáveis e dificultando o diálogo entre categoria e gestão. Dessa forma, o arquivo das folhas de janeiro à outubro foram disponibilizados e ficou acordado que mensalmente, a partir de novembro, seria mandada a folha para o sindicato. Uma reunião foi marcada para o dia 16 de dezembro com o objetivo de: a gestão expor aos professores uma projeção de pagamento dos salários de dezembro e do décimo terceiro.

A gestão se comprometeu e garantiu pagar os salários da educação infantil e EJA amanhã (10). Sobre a paralisação ser mantida ou não, o secretário colocou como sugestão, caso fosse mantida, que as avaliações do 4 bimestre que seriam realizadas hoje e amanhã fossem feitas na segunda e na terça (16 e 17) para não atrapalhar o calendário letivo. E que os dias de pagamento de parada seriam 24 e 26 de dezembro. Caso, a categoria decidisse voltar as suas atividades normais amanhã(10) o pagamento da parada seria apenas dia 24.

A sugestão do secretário foi levada aos professores e os mesmos decidiram manter a parada até que todos tenham recebido, como foi definido em assembleia. Visto que, vários acordos foram descumpridos pela gestão, entendemos que é necessário garantir que os vencimentos dos professores da educação infantil e EJA estejam em conta para que só assim, voltemos às nossas salas de aula.

Sendo assim, A PARADA ESTÁ MANTIDA, pedimos que os professores permaneçam firmes nos seus posicionamentos e que tenham consciência de que é da coerência e da consciência de classe de cada um, que vem a nossa força, luta e garantia de direitos!

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

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