Psicóloga foi convocada mesmo tendo ficado no 63º lugar na classificação geral, ignorando a pontuação de dezenas de outros candidatos aprovados.
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| Convocação realizada em julho chamou para atuação dois profissionais, estes que ficaram entre os primeiros colocados na classificação geral – Foto: Reprodução |
No dia 1º de outubro, a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe emitiu um edital de convocação referente a uma Seleção Pública Simplificada, chamando para atuar em uma vaga de psicóloga uma profissional da área. A convocação chamou a atenção de outros candidatos aprovados no concurso, estes que procuraram a nossa reportagem para relatar que havia ocorrido um desvirtuamento da ordem padrão das convocações.
Conforme aponta documentação pública presente no próprio site do órgão, a profissional Itatiana de Souza Araújo, que ficou em 63º lugar na classificação geral do concurso, foi a terceira profissional a ser convocada aos trabalhos. No mês de junho, mais precisamente no dia 27, dois outros profissionais que haviam ficado entre os primeiros colocados no concurso, foram chamados.
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| Convocação realizada na terça-feira (01), chamou para atuação em cargo público apenas uma profissional, sendo esta a 63ª colocada no quadro geral – Foto: Reprodução |
Os candidatos aprovados nas primeiras posições do concurso afirmam se sentir lesionados tendo em vista que a candidata empossada subiu mais de cinquenta posições para assumir o cargo quando na verdade, pelo regimento legal, as vagas deveriam ser destinadas por ordem de classificação.
A nossa reportagem também apurou que o órgão público só poderia convocar profissionais alternando a ordem da classificação geral caso houvessem desistências por parte dos candidatos melhor posicionados, ou seja, mais de cinquenta aprovados precisariam abrir mão da vaga para que a candidata número 63 na colocação pudesse assumir.
Pelo menos três dos candidatos aprovados que procuraram a nossa redação e estão entre os primeiros colocados afirmam que não abriram mão do direito de assumir os postos mediante as convocações. Este fator por si só já compromete a legalidade da convocação feita no dia 1º de outubro de 2019.
A nossa reportagem entrou em contato com órgãos de comunicação da prefeitura para levantar informações sobre a denúncia feita pelos candidatos, porém até o fechamento dessa reportagem ainda não havíamos obtido respostas. O espaço permanecerá aberto para qualquer posicionamento da prefeitura a respeito do caso.



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