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Nos últimos dias o prefeito do município de Agrestina, no Agreste, Thiago Nunes, se comprometeu ainda com a justiça. Na ocasião, o Ministério Público Federal – MPF ajuizou ação de improbidade com pedido de bloqueio de mais de 8 milhões de reais do gestor público. De acordo com o MPF, houve possível ilicitude por parte da prefeitura consistindo em direcionamento, com o objetivo que a IPPM vencesse a licitação.
Para o órgão fiscalizador, houve direcionamento por parte da prefeitura para a contratação por meio de licitação. O MPF fundamenta que os fatos estão claramente comprovados, inclusive subsidiados em relatórios da CGU e do TCE, durante a investigação verificou-se ainda que a pessoa que retirou o edital pela IPPM, Aldisio Gurgel do Amaral, estava morto, conforme relatório da CGU.
Embora todas estas provas o pedido do MPF foi deferido parcialmente pela Justiça Federal de Pernambuco para bloquear o valor de R$ 350 mil para cada um dos cinco réus do processo, no total de 1.75 milhões, já que todos teriam desempenhado papel relevante na fraude, sendo cabível o respectivo bloqueio, mas não nos termos pleiteados pelo MPF, uma vez que estaria antecipando a pena de um processo que está no seu início, justificou o juiz na decisão.