Funase insere jovens em oficinas profissionalizantes na Biblioteca Pública do Estado
Atividades na área de Informática são voltadas a socioeducandos e socioeducandas em cumprimento de medida de semiliberdade.
A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) vem investindo em oficinas de aperfeiçoamento profissional para adolescentes em regime de semiliberdade na Região Metropolitana do Recife. As aulas acontecem na Biblioteca Pública do Estado (BPE), com carga horária certificada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). A parceria vem sendo articulada desde 2017. Nesta semana, tiveram início as primeiras turmas, com jovens das Casas de Semiliberdade (Casem) Areias, Casa Amarela e Santa Luzia.
Serão trabalhados os temas “Elaboração de Currículos”, “Digitação”, “Internet e E-mail”, “Excel Prático”, “Noções de Sistemas Operacionais”, “Apresentações Dinâmicas”, “Segurança da Informação”, “Formatação e Manipulação de Imagens”, “Lógica de Programação com Scratch” e “Javascript com o Codecombat”. Os encontros ocorrerão nas quartas-feiras. As aulas desta primeira semana foram ministradas pela instrutora Beatriz Delmiro, do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.
A realização das oficinas é parte do esforço da Funase para ampliar a oferta de cursos profissionalizantes para adolescentes em semiliberdade. Além da Casem Areias e da Casem Casa Amarela, a Casem Olinda, também voltada ao público masculino, terá alunos incluídos nas atividades. A lista ainda conta com a participação de socioeducandas da Casem Santa Luzia.
“A biblioteca cede o espaço, a Funase põe seus instrutores e o CIEE certifica. É uma parceria que está saindo do papel com uma formatação pensada para esse público”, avalia o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque.
Para a gerente da BPE, Roberta Alcoforado, as experiências que os adolescentes participantes podem adquirir transcendem a sala de aula.
“A oficina é só um veículo. O contato com a biblioteca, que é um espaço de convívio social e cultural, é ainda mais importante. É onde eles podem perceber outras vivências e ter portas abertas para o mundo do conhecimento. Vejo a Biblioteca Pública como equipamento essencial para qualquer política de ressocialização e educação em geral. Espero que esses jovens sejam multiplicadores dessa experiência e que levem daqui novas oportunidades para sua formação cultural e pessoal”, afirma.
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