Eleito com a promessa de fazer reformas e romper com o sistema atual, o novo presidente terá grandes desafios, primeiramente com as reformas impopulares que necessita se fazer, o primeiro será convencer o Congresso Nacional. Muitas coisas afetam o próprio legislador, será que as propostas apresentadas serão as mesmas aprovadas e atingirão o objetivo esperado?
Para atingir o objetivo primordial que é a retomada da atividade produtiva, solução de quase todos os problemas, como disse o economista americano Paul Krugman,"Produtividade não é tudo, mas no longo prazo é quase tudo", facilmente consegue diminuir o desemprego, diminuir o déficit das contas do governo com aumento da arrecadação, diminuir o déficit da previdência entre outros fatores.
Os ajustes sabe-se quais tem que ser feitos, diferente de décadas passadas que se tinha planos econômicos e novas moeda anualmente. Hoje sabemos aonde atacar, algumas propostas me parece mais difícil, como a carga tributaria. Enumero entre a principal a diminuição dos déficit publico, estamos tendo saúde, educação, auxílios com dinheiro emprestado, estima que com reformas só deixara o endividamento daqui a 4 ou 5 anos.
O gasto do governo também é fundamental, parece contraditório, o gastos serem um dos problemas hoje e também promotor do desenvolvimento, mas espera-se que não se faça como antes, em que o BNDES fomentou grandes grupos empresariais da construção civil e de alimentos, valores exorbitantes se comparado a benefícios sociais. Desta forma não se gera empregos, nem diminui gastos governamentais.
O governo principalmente do mercado teve o aval, acho que com pouca retomada da confiança o empresário médio e pequeno volta a investir, gerando mais empregos. A curva da crise parece já ter atingido o declínio, diversos ajustes foram feitos e há capital pronto para ir ao setor produtivo, principalmente no mercado interno.
Por Rômulo Renan