Em entrevista: Adilson José, um dos responsáveis pelo Calçadão, esclarece polêmica sobre peças de metal que foram retiradas do empreendimento

"Eu vou correr atrás para saber de onde surgiu isso e os responsáveis vão ter que arcar com as consequências", disse ao Blog.
Foto: Paulo Henrique (Agreg Imagem)
Na tarde desta segunda-feira (26), a redação do Blog do Bruno Muniz recebeu um dos responsáveis pelo Calçadão Miguel Arraes de Alencar de Santa Cruz do Capibaribe, o senhor Adilson José de Arruda. Na ocasião, o mesmo foi convidado a esclarecer uma recente polêmica cujo acabou sendo envolvido após um conteúdo de mídia ser lançado em vários grupos do WhatsApp.

De acordo com Adilson, o que houve claramente contra ele foi uma acusação injusta de furto, já que a forma que o material foi divulgado nos grupos não foi a mais cordial. O mesmo ressaltou que ficou bastante entristecido com a divulgação e acredita claramente que a intenção do autor das imagens era prejudicá-lo.
"Se você chegar no Calçadão, vai ter aquelas pessoas que, não é que não gostem de mim, elas não gostam das ações que eu faço. Pois eu não sou daquele tipo de ter 'arrumadinho'. 'Não, é porque eu sou boca-preta (partido situacionista), me ajude aí', eu digo 'não', não tem isso não'. Tanto faz um como o outro, para mim é tudo trabalhador daqui. Pois antes de Edson e antes de José Augusto eu já vivia na feira", ressaltou.
Adilson elencou uma série de situações em que o mesmo já foi prejudicado. O empresário afirmou inclusive que boa parte do dia de hoje foi dedicado a esclarecer essa polêmica que para ele, já ganhou a rede e também deverá acarretar problemas futuros. Ele ainda destacou que irá buscar os seus respectivos direitos e a punição judicial dos responsáveis pelo conteúdo calunioso.
"Depois disso eu saí procurando. Hoje o meu dia foi para correr atrás disso mesmo. Por isso estou vendo e vou buscar, e vou saber de que celular saiu primeiro e eles vão ter que arcar com as consequências, porque num é a minha imagem que está correndo? Então, devo buscar os meus direitos assim como sei que eles fariam", explicou.
Foto: Paulo Henrique (Agreg Imagem)
Sobre o fato em questão, o empresário sustentou que as peças que eram do Calçadão Miguel Arraes de Alencar e foram levadas para residência do mesmo, foram na verdade doadas pelos próprios responsáveis da empresa, e que de maneira alguma seriam levadas no empreendimento sem a devida autorização.
"Eu não tenho medo de nada, porque na verdade eu não tenho nada a esconder. É tanto que se fosse, eu teria pegado a noite e não teria levado para minha casa. E se for para mim fazer algo escondido, não me mande que eu não vou de jeito nenhum. Se for para mentir não me coloque como secretário, mas se quiser que eu fale a verdade, eu vou. Caso contrário, não tem acordo", salientou.
Esclarecendo a questão, Adilson explicou como se deu todo o processo e especificou que as peças que antes faziam parte do revestimento metálico que sustentava o teto do Calçadão – recentemente derrubado por fortes ventanias – seriam utilizados na residência do mesmo para sustentar uma caixa de água.
"Eu estava lá na construção, como os meninos estavam retirando parte da estrutura que estava amassada, as ferragens velhas que seriam levadas para o ferro da empresa em Caruaru, daí eu perguntei ao encarregado pela ação, de quem eram aquelas peças e o mesmo me respondeu que seriam da empresa, e seriam respectivamente descartadas. Neste momento ele me perguntou o motivo da pergunta e eu ressaltei que estava precisando de peças semelhantes aquelas para montar a base para colocar uma caixa d'água em casa. Ele disse, 'então pode pegar algumas dessas', é só você desamassá-las", explicou ressaltando ainda que o encarregado afirmou que diante da doação das peças se responsabilizaria com o proprietário da empresa.
Adilson também disse a nossa redação que todos os procedimentos feitos no dia do transporte das peças teve a supervisão de integrantes da empresa responsável por fazer o atual reparo na cobertura do Calçadão.
"Inclusive, o próprio encarregado pediu para que os 'meninos' (funcionários da empresa) separassem as peças. Daí eu pergunto, como alguém pode ver essa situação e dizer que eu peguei as peças escondido ou indevidamente? Eu tirei as peças do local com o encarregado e o pessoal. Será que se eu estivesse recolhendo para mim sem eles saberem eles estariam me ajudando a levar?", indagou Adilson.
No encerramento da entrevista o empresário novamente frisou que já está se movimentando para buscar na justiça os seus direitos.
"Tenho uma imagem a zelar, há vários anos integro uma igreja, sou cristão, tenho responsabilidades como cidadão e por isso eu vou correr atrás para saber de onde surgiu isso. Pois foi uma pessoa que agiu de má fé, usou a minha imagem e ainda fez exposição da minha casa, é por isso que ela terá que responder judicialmente. A gente só lança algo contra alguém quando sabemos que há algo concreto", pontuou.

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