2016 se iniciou como uma verdadeira promessa para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) em Santa Cruz do Capibaribe, mas, o mesmo ano terminaria de uma maneira fatídica para ambos. Isolado, o PSOL trabalhava com a possibilidade de uma candidatura alternativa, ventilando nos quatro cantos da cidade que estava desenvolvendo um projeto sólido, consistente, desprendido de conchavos e que contaria com o apoio do deputado Edilson Silva.
Do outro lado, o PHS comandando pelo ex-candidato a vereador Elves Ferreira se fortalecia, formava bases e distribuía muitas cartas de um jogo que tecnicamente estava ganho. Inicialmente aliado do prefeito Edson Vieira, o grupo político foi um dos que mais filiados conseguiu, mas a troca repentina de grupo faria com que a sigla chegasse em outubro enfraquecida perante a visão popular.
Apesar dos deslises, ambos os grupos se articularam durante quase todo o ano e deram o melhor de si no que parecia ser uma mudança de postura dos partidos locais, excepcionalmente por parte do PSOL que manteve membros com pensamentos ideológicos imutáveis durante todo o processo e realizou diversos eventos. Entretanto, a indecisão e falta de objetividade por parte do presidente do partido e candidato na época a prefeito, Rodolfo Aragão, custou o impulso do grupo.
Diante do fracasso assistido nas urnas, as referidas legendas perderam completamente as colunas para o ano de 2017, havendo apenas uma ou outra peça isolada capaz de gerir aspectos básicos do partido, mantendo assim a ambos ativos, porém estacionaram muitas movimentações na cidade. Diante do exposto, surge então um questionamento: Estariam o PSOL e o PHS dispostos a ressurgirem articulados nas eleições de 2018, esboçando assim alguma representativa nos apoios às grandes candidaturas? O tempo dirá.
Por Bruno Muniz

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