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| Foto: Divulgação |
Completou no dia de hoje,
quinta-feira (04), 8 dias da greve deflagrada dos servidores dos Correios que
tem afetado o país. De acordo com informações já divulgadas pelo Sindicato, a
greve foi iniciada porque os funcionários pedem a retirada da mediação do TST
sobre os planos de saúde, revogação da suspensão das férias, debate sobre a
situação econômica da empresa, revogação da entrega alternada e otimização de
atividade interna, suspensão das ameaças de demissão motivada e privatização,
suspensão do fechamento das 250 agências e a criação de comissão com a
participação dos trabalhadores para tratar sobre o tema.
A greve entra em seu 8° dia sem nenhum acordo
entre a estatal e os representantes sindicais, que se reuniram nesta
quarta-feira (03), porém sem acordo, uma nova reunião está prevista para a tarde
de hoje, quinta-feira (04), entre a Federação Nacional dos Trabalhadores em
Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e o presidente dos
Correios, Guilherme Campos.
Os Correios informaram que a paralisação, ainda que parcial,
acarreta um potencial de perda de aproximadamente R$ 6,5 milhões por dia aos
cofres da estatal. Segundo a estatal, integrantes da Fentect bloquearam na
quarta-feira o acesso ao edifício-sede da empresa em Brasília, tentando impedir
a entrada de funcionários.
Proposta de negociação
apresentada pelos Correios no dia 1º foi levada para assembleias dos sindicatos
dos trabalhadores filiados à Fentect, que orientou pela rejeição da proposta e
continuidade da greve. No momento, somente os estados do Amapá, Roraima e Rio
Grande do Sul continuam fora da greve. De acordo com a Fentect, a adesão à
paralisação envolve carteiros, atendentes, administrativos, técnicos e
trabalhadores de nível superior.
Os funcionários das agências
franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. A empresa possui
atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.
Segundo a estatal, a paralisação concentra-se principalmente, na área
operacional, sendo que 86,31% do efetivo total no Brasil está presente e
trabalhando.
A estatal tenta implantar um novo
formato para o plano de saúde dos funcionários, o Postal Saúde. A empresa alega
que esse custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos
últimos anos na estatal. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de
saúde e os funcionários com 7%. Quanto ao plano de saúde, os Correios propõem
que os sindicatos apresentem uma contraproposta. Caso haja acordo, os Correios
retirarão a solicitação de mediação que haviam feito junto ao Tribunal Superior
do Trabalho (TST).
Com informações da Agência Brasil


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