No dia 08 de março foi uma boa data para refletirmos sobre a participação das mulheres na política de santa-cruzense. Levando em conta que mais da metade do eleitorado são mulheres e que são elas quem exercem o papel principal na economia da cidade, a participação política das mulheres na “Terra das Costureiras” está em baixa.
A maior participação feminina em nossa cidade foi em 1992, quando Salete esposa do ex-deputado Augustinho Rufino, disputou a prefeitura de Santa Cruz, mas foi derrotada por Aragãozinho. Desde 1982 até 2008, a maior participação feminina na política, foi a vereadora Zilda Moraes. Zilda foi eleita seis vezes para o cargo de vereadora e chegou a ocupar a presidência da casa.
A maior representação política, levado em consideração à quantidade de cargos foi de 1997 a 2000, onde tivemos a representação feminina na câmara das vereadoras Zilda Barbosa e Nailza Ramos. De lá para cá, tivemos a legislatura de 2010 a 2013 sem representação feminina e em 2014 tivemos a chegada de Narah Leandro à câmara municipal. Já em 2017 saiu Narah e entrou Jessyca, mantendo a média de apenas uma mulher por legislatura.
Essa baixa participação da mulher na política é notada na formação de coligação nas eleições municipais, onde geralmente é necessário colocar nome apenas para cumprir a lei. É notada também a baixa participação feminina em cargos de primeiro escalão do governo municipal. Já tivemos importantes pastas ocupadas por mulheres e que hoje voltou para o controle dos homens.
De acordo com as estatísticas, a mulher é mais honestas e mais sensíveis às áreas mais necessitadas da administração pública, isso pode explicar a pouca participação feminina. Como a maioria dos governantes, mesmo que não se apoderem do dinheiro público, acaba cometendo desvios de recursos, coisa que é menos aceita pelas mulheres.
Por Marciel Aquino
Postar um comentário
Comentários ofensivos, preconceituosos e descriminatórios podem ser removidos pelos nossos administradores.