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| Foto: Divulgação |
Nesta quinta-feira, 02 de fevereiro de 2017, aconteceu na Casa Dr. José Vieira de Araújo, a Câmara Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, a primeira sessão plenária do ano, reunião que deu largada oficial nos trabalhos dos vereadores eleitos no último dia 02 de outubro e respectivo uso da tribuna.
A esperança do eleitorado mais consciente, público este que imaginou um início de sessão diferente, provavelmente caiu em decepção nos primeiros minutos do evento. Aberto ao público, no plenário haviam torcidas. Nas bancadas posicionavam-se as peças de um grande espetáculo.
Deixando um pouco de lado os discursos de alguns iniciantes que provavelmente não se deram conta do ambiente hostil ou não se envolveram com o pesado clima da rivalidade política, as figuras tradicionais de ambas as bancadas trouxeram de volta aos microfones a pesada realidade de que pouca coisa irá mudar.
Das escadarias do prédio público para dentro, após às 14h, o cenário era de partida de futebol profissional. Torcidas organizadas comemoravam falas em tom de discussão como se fossem gols. 'Golaços', diga-se de passagem. Do microfone da tribuna de vidro ouvia-se os burburinhos que tomavam forma na plateia.
Ao final da sessão, tudo era simbólico. Familiares parabenizavam os atores coadjuvantes ao mesmo tempo em que muitos já se preparavam para se deslocarem até suas residências por ruas esburacadas, com medo de assaltos e questionando-se entre eles quem havia 'se saído melhor', o lado "A", ou o lado "B" da mesma moeda.
A esperança do eleitorado mais consciente, público este que imaginou um início de sessão diferente, provavelmente caiu em decepção nos primeiros minutos do evento. Aberto ao público, no plenário haviam torcidas. Nas bancadas posicionavam-se as peças de um grande espetáculo.
Deixando um pouco de lado os discursos de alguns iniciantes que provavelmente não se deram conta do ambiente hostil ou não se envolveram com o pesado clima da rivalidade política, as figuras tradicionais de ambas as bancadas trouxeram de volta aos microfones a pesada realidade de que pouca coisa irá mudar.
Das escadarias do prédio público para dentro, após às 14h, o cenário era de partida de futebol profissional. Torcidas organizadas comemoravam falas em tom de discussão como se fossem gols. 'Golaços', diga-se de passagem. Do microfone da tribuna de vidro ouvia-se os burburinhos que tomavam forma na plateia.
Ao final da sessão, tudo era simbólico. Familiares parabenizavam os atores coadjuvantes ao mesmo tempo em que muitos já se preparavam para se deslocarem até suas residências por ruas esburacadas, com medo de assaltos e questionando-se entre eles quem havia 'se saído melhor', o lado "A", ou o lado "B" da mesma moeda.
Por Bruno Muniz
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