Na manhã desta segunda-feira (06)
a vereadora e diretora da Escola Estadual Adílson Bezerra esteve no presídio de
Santa Cruz do Capibaribe para dar início ao supletivo de ensino fundamental e
médio com detentos da unidade prisional local.
De início não houve a aula
propriamente dita, porém, a vereadora contou com a presença de dois advogados
que tiraram dúvidas dos detentos sobre direitos e deveres que os mesmos dispõem
mesmo estando em cárcere. Lucimário Alcântara e Lucas Barbosa conversaram com
os detentos sobre a audiência de custódia.
Para o advogado Lucas, o
aprendizado dentro do presídio representa mais uma oportunidade para que os
mesmos possam sair de lá ressocializados.
“É um projeto que tem muita repercussão, ajuda muito os detentos porque a cada 12 horas de aula reduz um dia de pena, e ajuda eles a saírem mais qualificados e mais rápido daqui, além de ajudar os mesmos a serem reinseridos no convívio social”, frisou.
![]() |
| Foto: Fablicio Araújo (Cortesia) |
Ainda em questão, o advogado
comentou sobre as duvidas que serão tiradas, pois de acordo com ele, existem
casos em que alguns detentos deveriam ter sido libertados.
“Esse contato é importante, muitos dos direitos deles estão sendo violados, existem casos em que eles já deveriam ter saído daqui, porém por atrasos de questões, a situação fica sendo prolongada”, afirmou.
![]() |
| Foto: Fablicio Araújo (Cortesia) |
Já a diretora educacional e
principal ‘cabeça’ do projeto, Jéssyca Cavalcanti, explicou a inclusão
deste projeto no presídio, que já está ativo desde o ano passado, e elencou as
novidades para esse novo ano letivo.
“Ampliamos a quantidade de ofertas e alunos, serão cerca de 200 alunos que irão ser divididos em quatro espaço sendo oito turmas, e só não há mais alunos porque a oferta ainda não tem estrutura para mais pessoas”, afirmou.
Sobre a seleção dos professores
que trabalharão no presídio, a vereadora afirmou que alguns acabam tendo
resistências que são compreensivas e que outros que optam por trabalhar no
local, acabam gostando.
“Já convidamos os professores da própria escola. Existem alguns que acabam tendo resistência no projeto e nós entendemos, porém alguns que se oferecem vem a acabam gostando da ideia, inclusive não ficam com vontade de sair”, elencou.
![]() |
| Foto: Fablicio Araújo (Cortesia) |





Postar um comentário
Comentários ofensivos, preconceituosos e descriminatórios podem ser removidos pelos nossos administradores.