"Falta de efetivo contribuiu para fuga de presidiários", sustenta Sindasp

“Eles tinham acesso a pavilhões e setores, mas o que contribuiu para a fuga foi a situação de superlotação e a falta efetivo", disse o presidente da entidade, João Carvalho 
Foto: Paulo Henrique (Agreg Imagem)
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE), João Carvalho, a rebelião que aconteceu no último sábado (21) na unidade prisional de Santa Cruz do Capibaribe foi devido ao número inferior de agentes penitenciários em relação ao montante de presidiários – relembre o motim.

O sindicato alertou ainda, por meio de nota, que as fugas (três no total) ocorridas na unidade foi 'facilitada' justamente pela pouca quantidade de agentes no interior do presídio. A rebelião deixou um saldo de um morto e treze feridos, dentre eles um policial que teve um tijolo jogado contra a sua cabeça.
“Eles tinham acesso a pavilhões e setores, mas o que contribuiu para a fuga foi a situação de superlotação e a falta efetivo tanto na parte interna quanto externa”, descreveu o presidente do Sindasp-PE.
Segundo informações atualizadas, o presídio hoje conta com 455 detentos, sendo que o mesmo só possui capacidade para até 186. O agravante é justamente o efetivo de toma conta da unidade, apenas três homens.
“É preciso ter uma agente do sexo feminino para realizar as revistas, então ela não vai à área das celas. Não tem como fazer revistas, porque são apenas dois agentes que circulam pelos corredores. Também não manter quatro guaritas desta forma”, pontua Carvalho. “O trabalho é dificílimo”, enfatizou.
Segundo informações, os fugitivos são: José Marcelo Morais Santana, Carlos Alberto de Souza e Gilvano Manoel Gomes Carvalho.

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