2017 mal começou e já conta com grandes avalanches de denuncias envolvendo o Palácio do Planalto. Para quem achava que a crise envolvendo o governo de Michel Temer (PMDB) tinha acabado com 2016, errou feio. Pelo teor das denúncias e dos envolvidos, há motivos para afirmar que o governo Temer não chega ao segundo semestre.
São vários os motivos para afirmar que 2017 será mais um ano decisivo para a nova fase da podre política brasileira. Primeiro a operação deflagrada pela PF, que investiga um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal e que envolve o PMDB e tem como principal envolvido o ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos homens de confiança de Temer.
A outra má notícia para o governo, de potencial demolidor consideravelmente maior, é a reabertura da delação da empreiteira Camargo Corrêa, que amplia as investigações sobre toda a base do governo e ao próprio presidente da República, nela citado com correligionários.
E não para por aí. Temos também a possível delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que preocupado com a prisão de seus familiares e abandono de aliados, ameaça falar o que sabe. Se devido ao grande apoio que o planalto conseguiu no congresso, pois é um tentando salvar o outro e Temer tentando salvar seu mandato, ainda tem o processo de cassação da chapa Dilma-Temer que deve ser julgada pelo TSE ainda nesse semestre.
Com uma eventual queda de Temer, o Brasil poderá ser governado por outra mulher linha dura. É que devido ao protagonismo da Ministra do STF Carmem Lúcia na negociação da dívida do Rio de Janeiro e na crise dos presídios e em outros casos, seu nome já é visto como uma solução para levar o País até 2018.
Por Marciel Aquino


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