Assunto mais falado nos meios de comunicação e redes sociais, a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), na última terça-feira (19), coloca em risco o governo, já frágil, de Michel Temer (PMDB). A prisão do deputado e eventual acordo de delação premiada, era temido pelo Palácio do Planalto.
Cunha é um dos políticos mais fortes do PMDB, e foi um dos maiores operadores do esquema de desvio da Petrobrás. Mesmo afastado, Cunha 'mantém influência e indicou cargos do governo Temer', diz PGR. Os investigadores citam, como exemplo, a nomeação do deputado líder do PR Maurício Quintella, aliado de Cunha, para o Ministério dos Transportes.
Auxiliares e assessores do Palácio do Planalto estão tensos com a prisão de Cunha, já que o episódio aumenta as chances do peemedebista fazer um acordo de delação premiada para deixar a cadeia. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Sergio Moro.
Após prisão de Cunha, o presidente Michel Temer, antecipa volta ao Brasil após viagem ao Japão. O retorno estava marcado para quinta, mas nesta quarta-feira (19) a comitiva embarcou em direção ao Brasil. Será mera coincidência, ou para tentar negociar para que Cunha não fale o que sabe? Pois sabemos se isso acontecer, o governo do não resistirá.
Por Marciel Aquino


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