Essa semana, mais uma fábrica, a Santista, anunciou o encerramento de suas atividades
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| Produção de linhas na fábrica Santista - Foto: Divulgação |
Sem previsão de melhoras, o mercado econômico segue gerando baixas e demissões em massa em todo o país. Essa semana, a fábrica têxtil Santista anunciou o encerramento de suas atividades na unidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, localizada na BR-101.
O fechamento da Santista não será um problema apenas para os 430 trabalhadores que foram demitidos, mas para todo o Estado e excepcionalmente o Polo de Confecções do Agreste que sofrerá impacto direto, já que a fábrica fechada era uma das maiores fornecedoras de matéria prima para região.
Por possuir uma rota viável para o Polo, a fábrica consolidou muitos clientes e passou a fornecer produtos diretamente para os consumidores (comerciantes) da região, ofertando ainda em suas transações baixo custo em tributos e taxas de transporte. A expectativa é que agora esses comerciantes recorram à outros fornecedores de fora do estado, o que certamente irá pesar na hora do repasse dos produtos ao consumidor final.
O motivo do fechamento da Santista não foi outro; o avanço da crise atingiu o coração do setor confeccionista, desta forma,a baixa demanda para a produção refletiu diretamente nas grandes produtoras de materiais para a categoria. Além da unidade de Recife, a Santista anunciou o fechamento, em junho, da sua fábrica em Sergipe.
Em setembro do ano passado a Alpina Têxtil também comunicou o fechamento de sua unidade no estado. Na ocasião, mais de 300 colaboradores foram mandados embora. Apesar das mudanças na cúpula do Governo Federal, uma reação da Economia Nacional ainda gera incertezas, o que pode ocasionar ainda mais baixas no mercado têxtil.


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